quarta-feira, 27 de março de 2013

A Páscoa

           
               O título deste blog - Rio Xévora - está intimamente ligado à celebração da Páscoa, no concelho de Campo Maior. Todos saberão a devoção a N. S. da Enxára e história pregressa, já relatada em vários blogs, remontada aos anos 50/60 do século passado.
               A maior festa da Igreja Católica - Páscoa - em que se celebra a morte e ressurreição de Jesus Cristo, significa na realidade a "passagem" de um Homem, que encarnou seu Pai, dando a vida, na Cruz, para a salvação do mundo. Que bom seria se se cumprisse o Evangelho por Ele anunciado.
               Rio, perssupôe também passagem de água - fonte de vida - muito perto de N. S. da Enxára, onde inúmeros romeiros se deslocam, para uma feliz confraternização e devoção à Mãe de Jesus. Nestes dias - Semana Santa - deveriamos ser contidos em palavras e actos e assim podermos prepar a celebração da efeméride grandiosa do mundo católico.
               Lembramos - Quinta-feira Santa, instituição da Sagrada Eucaristia -Sexta-feira da Paixão e Morte de Jesus, Sábado Santo, da Vígìlia - Domingo de Páscoa, Ressurreição de Jesus. Aleluia! Aleluia!
               Boa Páscoa!

quarta-feira, 20 de março de 2013

"HABEMBUS PAPAM"

             
        A igreja católica, apostólica, romana, vive desde há algumas décadas uma crise, fundamentalmente nas últimas duas, que eu diria ser de identidade, com muitos dos seus pastores a não cumprirem o seu dever de santidade - humildes e caridosos - com juraram no dia em que foram ordenados diáconos ou padres, uma vez que sendo de hirarquia superior - cónegos, monselhores, bispos ou cardeais, no fundo são padres da igreja, que juraram votos de pobreza, humildade e caridade, sempre virados para  os mais pobres. A crise mais do que evidente acentuou-se na Europa, chegou à cúria em Roma - coração da igreja, cuja cúpula é o Papa. 
         Com a morte do Beato João Paulo II e sua sucessão por Bento XVI, a igreja manteve uma linha em que por demais evidente, se acentuou o predomínio de uma cúria anquilosada e em permanente conflito interno. Rombo atrás de rombo, cada vez menos igreja e mais interesses de grupos, que levaram á fuga da prática cristã dos leigos, indispensáveis nas nossas paróquias, assustadora diminuição de vocações, enfim -  "um rebanho sem pastor". 
         Gorge Mário Bergoglio, Cardeal - oriundo de um continente onde a prática cristã, aumenta dia após dia - América Latina, Argentina, foi eleito, pelos seus pares, novo Bispo de Roma - Pastor Universal - Papa, e ao lhe ser perguntado como queria ser chamado, respondeu de imediato - FRANCISCO. Torna-se interessante saber o motivo da escolha. Recomendo a leitura da sua intervenção aos jornalistas credenciados no Vaticano (cerca de 6000), no último sábado. Mas posso adiantar, que tem a ver com S.Francisco de Assis e após uma conversa tida com o Cardeal Hummes - emérito de S.Paulo - Brasil, que quando chegaram os 77 votos, lhe terá dito - não te esqueças dos mais pobres.
          FRANCISCO I, reúne quanto a mim, todas as condições, para reconstruir a Ireja, que Cristo pediu a S. Francisco, ao dizer-lhe: " Francisco recontrói a minha Igreja". Todos estes dias temos assistido a sinais de humildade e caridade, dados pelo Papa FRANCISCO I. Vejo nele a determinação para romper com o passado e pôr a nossa Igreja no caminho certo.

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012


                Faz tempo, em que o tempo não perdoa. "Homenagear" - José Henrique Santos - médico exercendo a sua profissão ao longo de mais de cinquenta anos na nossa vila de Campo Maior, em "post-morte", com sucessivos equívocos, demasiadamente evidentes, a 2 de Dezembro de 2012, considero no mínimo lamentável.
                Em devido tempo será compaginada e corrigida a vida do Dr. José Henrique Santos - campomaiorense, nascido no Algarve, que ao merecer mais, poucos têem memória, infelizmente, do que este HOMEM , representou para Campo Maior.

terça-feira, 13 de novembro de 2012

RESPONSABILIDADE SOCIAL


            Tenho enorme dificuldade e profunda mágoa, em compreender a injustiça, e especialmente quando ela recai, sobre pessoas ou instituições que se dedicam a causas sociais, sob o signo do voluntariado, em contraciclo do que hoje a globalização da economia nos vai deixando, em cada dia, mais individualistas.
             Este blog, pouco assíduo, em refectir sobre a gravidade da situação que a esmagadora da população portuguesa atinge, não pode nem deve ficar indiferente, ao infame ataque envolvendo uma verdadeira personagem solidária, da nossa sociedade, representando uma instituição notável de ajuda aos mais carenciados - muitos milhares, senão milhões. Isabel Jonet - Banco Alimentar Contra a Fome. Esta Senhora, não necesssita de defesa, a instituição que ela preside, todos conhecemos, no mínimo bianualmente nas superfices comerciais que ferquentamos, mas é díficil digerir criticas difamatórias, em redes sociais em comícios políticos, de gente que se autoproclamam defensores do povo. Tenham vergonha e saibam dizer que vivemos acima das nossas possibilidades, que é necessário repensar se o que gastámos até hoje tem retaguarda para ser pago. Se não tem, então gastámos o que não deviamos. Temos de pagar, aos nossos credores de habitação, automóvel, "resmas" de inutilidades domésticas ou não, viagens de férias, etc. etc... E o que fica? Insolvências/Falências de empresas, desemprego - FOME.
             Fazer alarido, com verdades ditas por Isabel Jonet é pura demagogia, deturpando o trabalho, que se destina a colmatar as nossas faltas e sentido de responsabilidade, que todos deveriamos ter, perante uma sociedade mera e puramente materialista, aprisionada a conceitos que todos já viram rejeitados.
             Estamos perto de mais uma acção do Banco Alimentar Contra a Fome. Só espero que este ataque infame à sua presidente, reforce o espírito solidário de todos os potugueses.

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Ter Memória


                    Vive hoje Portugal e esmagadora maioria dos portugueses, uma situação de verdadeira calamidade. Todos deveriam ter a noção e memória do que fizeram nas últimas duas décadas, influenciados pelas condições de facilitismo financeiro, que nunca deveriam ter existido, e reflectir se tudo o que lhe disponibilizaram seria expectável vir a ser pago.
                    A grande expeculação financeira dos anos 80/90, do século XX, que ninguém quer assumir é concerteza uma das principais responsáveis do que hoje à esmagadora maioria toca. Encerramento de empresas (pequenas e médias) - as grandes e multinacionais deslocalizam-se - ao sabor do preço da mão de obra e de incentivos fiscais. Desemprego - cerca de 800.00. Dininuição do poder de compra, com o evidente diminuição do consumo interno. Diminuição do Produto Interno Bruto(PIB). Em conclusão, não existe maneira de cumprir os emcargos financeiros assumidos pelas famílias, que agora reclamam - postos de trabalho e dinheiro, que não há, para a voracidade das instituições financeiras, que não olham a meios para atingirem os seus fins - cobrarem as dívidas que propuseram, sem a menor garantia de as cobrar.
                    No fundo, sobra para o estado português, também ele aliciado, desde que somos parceiros da CEE,  para um falicitismo, compadrio e corrupção, com somas astronómicas de quadros comunitárrios que chegaram em "paletes", para betão de fachada, empresas de acordo com a cor política no poder, mas que se esqueçaram que tinham de pagar.
                     Chegou a hora de pagar. E quem paga? Não os corruptos, os compadres. Esses estão seguros na troca de influências, que os partidos políticos proporcionam. SÃO SEMPRE OS MESMOS. Vejam a composição dos últimos governos.
                     A minha memória de muitos anos, diz-me - aumentar impostos, cortar ajudas sociais, foi sempre o mais fácil. Cortar na despesa pública - vencimentos, ajudas de custo, viaturas, fundações, empresas públicas, parcerias público privadas, adjuntos acessores, gabinetes júridos, de imagem, etc. etc. NÃO. E então os compadres?
                      Votei na actual coligação.CHEGA! A vergonhosa implementação da Taxa Social Única - merece o meu repúdio e indignação, o corte mais ou menos cego de 13º. e 14º. mês, o corte de vencimentos aos activos fundamentalmente aos pensionistas e reformados é um verdadeiro roubo. Haja decência, procurem o dinheiro para onde nunca deveria ter sido canalizado.
     
                                     NUNCA ESQUEÇAM! O POVO TEM MEMÓRIA!

terça-feira, 14 de agosto de 2012

"TRADIÇÕES?"



                Desde que me conheço, muitos anos, sempre na minha terra, se cultivaram e incentivaram, duas palavras de que muito me orgulho - tradição e bairrismo.
               Procuro não acicatar ânimos, não é minha forma de estar, e por isso deixo o bairrismo, sem no entanto dizer, que ser "CAMPONÊS", nunca vai deixar de ser, paradigma de HONRA.
               Já no que entendo como tradição, tenho alguma dificuldade, em entender atitudes e alterações de formalidades, que não se enquadram, na minha prespectiva, com gestos do nosso passsado, cuja história não condiz com actos, do passsado recente e recente. Senão vejamos - alteração da data do início da "FESTA DOS ARTISTAS"- prefiro desde sempre esta designação - para uma data, quando dá jeito, nos finais de Agosto. Durante um passado recente fez-se, em Campo Maior, algo de que não há memória - JANELAS FLORIDAS. Hoje assistimos a algo de inédito - JARDIM DE PAPEL - no âmbito da nossa velhinha "FEIRA DE SANTA MARIA DE AGOSTO". Iniciativa, que promovendo a "FESTA DOS ARTISTAS, me apraz resgistar. Tenho um senão, que não é de todo menor - pôr flores de papel ás 15  horas não é concerteza tradicional, memorizável ou aconselhável, porque se pensa, poderão cair algumas gotas de água, na noite de 14 paraa 15 de Agosto de 2012. Francamente, é não fazer a menor idéia do que são as nossas "FESTAS", e não respeitando mais uma vez a nossa tradição. Não seerá possivel chover de 15 para 16 dde Agosto de 2012?
               O poder é efémero, o povo tem memória!  

segunda-feira, 21 de maio de 2012

"A Raia dos Medos II"

                 O título deste post, como devem estar recordados, consubstanciou uma telenovela, cujo conteudo tinha na base a actividade politico-social na era do Estado Novo português, período pos Guerra Civil de Espanha. Uma boa parte da acção desta história, passou pelo concelho de Campo Maior. Período conturbado na vivência diária da vila, dominada pela actividade da polícia política de então, com a conivência de alguns, cujo poderio económico dominava a mão de obra, em que o emprego era uma miragem e os salários de miséria.
                  Hoje, com novas nuances, volvidos que são cerca de 70 anos, em pleno regímene democrático - ou não? - existem sinais, que na raia, os medos, com outros contornos, poderão estar de volta. O poder enebria e leva a actuações indignas, para quem defende, como ponto fulcral do seu estar na vida, a solidariedade. Esta não se apregoa, pratica-se. A solidaridade não se consome em fachadas de criação de pseudo instituições, que alimentam o ego, que proporcionam homenagens e distinções sem qualquer repercursão social. O medo, de estar em causa o posto de trabalho, hoje é visivel e notório na nossa raia.
                  Todos têem memória. O dia que se segue ao outro dia, pode ser diferente, mas existe em cada ser humano uma dignidade inabalável, que ao ser menosprezada, vai indignar. E da indignação à revolta o espaço não é mensurável, porque a dignidade não se compra; respeita-se, valoriza-se, reconhece-se e interiorizou-se no seio da célula fundamental da nossa sociedade, que é a família. Estejamos pois atentos a desenvolvimentos subsequentes.