segunda-feira, 28 de novembro de 2011

Ser solidário

                Em anterior post, escrevi sobre o Banco Alimentar - recolha de alimentos afim de ajudar IPSS a combater esse fagelo degradante da sociedade, que é: Dar de comer a quem tem fome. Deixava uma mensagem de apoio a todos quantos tornaram possivel essa recolha, cerca de 34.000 voluntários a nivel nacional e que em Campo Maior foram algumas dezenas, como tive opurtunidade de presencialmente confirmar. Isabel Jonet e a sua equipe merecem. Asssim será possivel, uma das formas de ser solidário.
               Não se esgota na dádiva ou no voluntariado de a suscitar, o serviço de ser solidário.
               Junto hoje, mais um objectivo da solidariedade e que se chama: Violência Doméstica. Foi na passada Sexta-feira (25/11/2011), que internacionalmente se lembrou esse edíondo crime, em que mais de 200 mulheres foram mortas pelos seus maridos ou companheiros em Portugal, durante o ano de 2011. Quantos de nós seremos capazes de mostrar solidariedade com as mulheres que são vítimas de maus tratos, in extremis a morte, no seu domicilio por maridos ou companheiros, denunciando ás autoridades competentes, porque se trata efectivamenter de um crime à luz do Código Penal? È dificil mas é possivel. Não sei, mas também o Campo Maior Solidário, que deveria ter uma coordernação, se deveria debruçar sobre este asssunto no nosso concelho, que não deve ser excepcção. Uma palavra de estimulo e coragem a todas as mulheres que sofrem deste fagelo, ou em risco, para serem suficientemente fortes, e que resistindo, denunciem os prevericadores. Não é fácil ser solidário!

sexta-feira, 25 de novembro de 2011

Banco Alimentar

                    Decorre durante este fim de semana - 26 e 27 de Novembro 2011 - a recolha de bens alimentares, para fazer face ás dificuldades de centenas de milhares de pessoas, em termos de subsistência alimentar, não só na nossa região, mas a nivel nacional. Habitualmente a recolha tem dois postos nas duas maiores superfices comerciais do nosso concelho - Lojas Alentejo e Ecomarché.
                  Esta instituição, constituida base do voluntariado, deve merecer o nosso respeito, como paradígma de bem fazer. Hoje faço um apelo a todos quantos nos lerem e  passem palavra, que na sua habitual deslocação aos postos de recolha para as suas compras, se lembrem dos mais pobres e desfavorecidos, fundamentalmente dos sem abrigo e desempregados, estes com família a seu cargo onde os mais frágeis - crianças, quantos dias sem uma refeição condigna; os marginalizaddos e estigmatizados da sociedade; os que sofem de pobreza envergonhada; uma legião imensa.
                 Todos deveremos ser impulsionados por este exemplo - Banco Alimentar, apanhando um saco que algum voluntário nos oferece e colocar dentro dele no limite das possibilidades de cada um, algo que proporcione mais esperança numa vida, num futuro melhor. "Tive fome e deste-Me de comer, tive sede e deste-Me de beber..."  

quarta-feira, 23 de novembro de 2011

Desvarios insulares.

              Numa situação de verdadeira emergência nacional, não é no mínimo razoável que o Presidente de um Governo Regional se possa permitir esconder de todos, incluindo Governo de Portugal, déficite acumulado de mais ou menos, conforme o sabor do do dia ou da hora de 5.000 milhões de euros. Dinheiro de portuguses continentais, derivado do pagamento dos seus impostos. Este senhor, deveria responder perante autoridades competentes, pelo seu erro grosseiro - usurário de dinheiros públicos.Mas não, vem ao continente, fala com as mais altas instâncias - Presidente da República, Primeiro- Ministro, Ministro das Finanças, dá entrevistas vergonhosas, goza com todos, chega á sua ilha, reune os apaniguados e mostra mais do mesmo, que o caracteriza ao longo de mais de 30 anos. O maior desprezo pela contenção verbal, agravando o que se pode considerar fraude. Ou seja o senhor manda comemorar as festas que se aproximam, com iluminações e fogo de artificio que custam 3 milhões de euros, adjudicado, por ajuste directo - sem concurso público - a uma empresa, cujo sócio maioritário é companheiro  de partido do dito senhor. Não é crime? Pelo menos é vergonha nacional para nós, a quem sobem impostos, cortam salários, 13º. e 14º. meses. Se a autonomia regional é isto, proceda-se rápidamente à indepedência da ilha. JÁ!!
       Para que conste, o partido maioritário que apoia o Governo, fez aprovar uma lei, que em determinadas situações basta a presença de 1 deputado, que pode representar 25, na Assembleia Regional, precavendo assim algum faltoso, quando convêem aprovar uma lei. Morreu a democracia na ilha. Senhor Presidente do Tribunal Constitucional, poderá esta lei estar de acordo com a Constituição da República Portuguesa? Poderá eeste senhor, embora eleito com os votos do povo da ilha, manter esta impunidade e não responder perante ninguém? Há limites, só lhe chamo desvarios, mas estas situações têem outros nomes e são muito graves.
  

segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Submissos ou Indignados?

            Numa abordagem meramente linguistica, torna-se fácil chegar às definições do título deste post, mas o que torna hoje estas palavras mais actuais, para mim sem qualquer dúvida, são as condições de vida de uma população cada vez com menor liquidez, menor poder de compra, fundamentalmente os de menores rendimentos, desempregados ou idosos/pensionistas. A realidade é que uma taxa de desmprego de 12,4%, ou seja entra 600 a 700.000 desempregados, em que mais de 10% são jovens licenciados - indigna. E terâo de ser submissos os idosos/pensionistas, na esmagadora maioria com pensões abaixo dos €500,00? Ou serão submissos, os que numa falha clamorosa, de previsão de sustentabilidade da Segurança Social e Caixa Geral de Aposentações, foram mandados a não trabalhar (reformados), com 50 anos de idade e menos, ou politicos com apenas 12 anos de exercício de funções?
             Hoje reina a indignação. Mas atenção, essa mesma indignação se fôr só polìtica, tudo ficará na mesma, enquanto existir democracia representativa, que por definição é a alternância de poder. Churchill, no pos guerra, dizia que a democracia representativa poderia ser o pior dos regimenes, enquanto não se inventar um melhor. Vivemos um período conturbado. E ou as forças políticas, sindicatos e entidades patronais, entidades financeiras e governos, não estabelecerem plataformas de entendimento, para uma mais justa  repartição de sacrificios, geradora de mais emprego, maior produtividdade, a indignação estará no top, mas a submisssão ao lucro fácil estará mais perto só de alguns. Pede-se moderação e  regulação/ficalização, quer de entidades patronais quer de sindicatos, que por definição defendem os interessses dos trabalhadores. Não basta parecer sério, tem de se ser e dmonstrar ser sério.

quarta-feira, 16 de novembro de 2011

Ainda é possível?

 No extremo mais ocidental da Europa, Portugal, rectângulo com mais de 800 anos de história, está mergulhado na mais profunda crise recessiva desde a última década do século XIX.
 Atravessámos a I República, uma ditadura de 48 anos e disseran-nos em 25 de Abril de 1974 que a democracia foi restaurada, a Europa e os restantes continentes nos passsariam a respeitar, sendo parceiros de corpo inteiro nas organizações internacionais, claro está preferencialmente aderimos à CEE, fomos bons alunos e alinhámos no primeiro grupo de aderentes à moeda única europria  - Euro.
 As vicissitudes do pos 25 de Abril, devem ter sido demasiadas redundantes para quem se imaginou estar ao nivel de paises, cuja conjuntura económica, nada tinha a ver com Portugal. Não soubemos equacionar na democracia  o que de melhor ela pressupôe - vontade das maiorias na construção de uma sociedade mais justa e fraterna. Subverteu-se a idealogia, ao abrigo do interesse individual, de grupos sócio-profissionais, de organizações mais ou menos secretas e ao povo foi declarado o paraiso, passou a gastar acima das suas possibilidades, alimentado por instituições financeiras não controladas, cujo fim era o lucro, quando caminhavamos para o inferno. Este estado em que no encontramos necessitou que alguém - TRÓIKA - nos viessse impôr regras que teremos de cumprir, para ser novamente bons alunos. Entretanto o desemprego cresce, a economia afunda-se, nas famílias (muitas, mais do que estamos a pensar) há pobreza envergonhada, a agitação social é previsivel.
 Rio Xèvora, nasce num distrito completamente raiano , dos poucos senão o único, completamente imune á agressão ambiental  (livre de poluição). Em grande parte do seu percurso atravessa o concelho de Campo Maior, onde quem escreve esta nensagem reside. Este rio que deu o título ao blogue, e o concelho que ele atravessa, deveriam ser visitados e avaliados para memória futura de não poluição, não só ambietal, e de empreemdorismo, para que ainda seja possivel, com dedicação ao trabalho, que implica sustentabilidade no emprego, continuar Portugal. 

domingo, 13 de novembro de 2011

Novembro 2011 - mês de todos os protestos.

        O "Annonimous" é um movimento com notável expressão inicial nas redes sociais, que de um momento para o outro se foi exteriorizando - Madrid, Londres, Nova York..., com mais ou menos violência, mas que veio abrir uma página na história comtemporânea que não podendo ser ignorada, no meu entender, foi aproveitada pela política, e foi o que de pior lhe poderia acontecer. Havia, há e haverá, no movimento aspectos  positivos - milhares e milhares de jovens licenciados á procura do primeiro emprego, milharea e milares de desempregados de média/longa duração sem meios de subsistência. Seriam estes os dois grandes grupos de protesto. Mas no final o que aconteceu, foi o aproveitamento deste movimento, pelas forças políticas mais radicais para nele se introduzirem, e deduzirem que era hora de atacar a democracia representativa, equacionando, no caso de Portugal, que bastavam 800 homens para destituir o Governo que nasceu de eleições livres e democráticas. Todas as manifestações, greves e protestos são legítimos, mas o limite está na vontade livre e expressa pelo povo em eleições livres, o que quer dizer não condicionadas. "A CRISE" eatá instalada, também é portuguesa, mas desde o tentar combatela de forma legítma ou levar seres humanos para o Campo Pequeno, vai uma enorme diferença. Será que a amnistia ás FP 25 de Abril e ao sr. coronel foi o que deveria ter sido feito? O sr. coronel não é digno das nossas actuais Forças Armadas!  

quinta-feira, 10 de novembro de 2011

E agora?

             Foi com alguma facilidade, que várias pessoas, chegaram a patameres de estilos de vida nunca antes sonhados. Perante tanta facilidade, nomeadamente do acesso ao crédito, foram construindo o seu castelo de cartas, não sonhando que esse castelo não tinha  base sólida, ou melhor alicerces suficientes para a sua manutenção. As instituições financeiras foram alimentando estes castelos, na mira do lucro fácil, porque também elas eram abastecidas de suculentos euros/dólares, que tinham de distribuir/emprestar, para poderem pagar o que já tinham distribuido/emprestado. Crédito imobiliário muito acima do necessário, crédito para valores móveis (automóveis, férias, material de alta tecnologia, etc.). Só facilidades. Tudo sustentado em estabilidade no emprego, com vencimentos muitas vezes, pouco compativeis com a produtividade.
           Eis quando surge a falência inimaginável - LEEMANS BROTHER´S - 2006/2007. A seguir AIG. E a seguir toda a quetão do dinheiro emprestado não tinha conrespondência, ao valor dos bens existentes, quando existiam!. "A CRISE", que claro na Europa é muito mais expressiva, porque desde a entrada no Euro, fizémos vida acima das nossas possibilidades, dando continuidade, no pior sentido, ao que vinha acontecendo desde os finais dos anos 80.
          E agora? Flências em catadupla - acabou-se o crédito - banca sem liquidez. Desemprego a subir em flecha. Funcionários públicos e pensionistas que paguem a crise. Estamos no início do que poderá ser um regersso ao pior dos meados do séc. XX. O tabalho e a poupança, no meu entender devem ser linhas de força para responder ao: "E AGORA"? Irlanda, Grécia, Portugal, Itália, Espanha... Quem será o próximo?