Há hoje uma constatação de eventual vaga de frio a assolar, nos próximos dias, todo o território nacional, em especial as zonas mais interiores. Campo Maior estará abrangida pela eventual vaga. Desejava deixar aqui um apelo veemente, a quem de direito, para uma atenção orientada no sentido de procurar centrar atenção redobrada, num dos grupos da nossa sociedade mais fragilizados, e em risco de poderem ser atingidos pelas consequências, desta eventual vaga. Falo dos idosos, principalmente os que vivem na solidão dos seus lares, tantos e tantos dias sem umaa palavra de esperança merecida. Em 2012, já foram encontrados sem vida, no nosso país, e transcritos pela comunicação social, mais de vinte. Quantos existirão mais?
Tenho para mim, que a criação de "Campo Maior Solidário", para além de todos os eventos já realizados ou a realizar, deveria estar também orientado, na sinalização de todas as situações, em que o risco de uma vida a só, é um facto. Aí está um acto solidário e voluntário a promover. Quantos idosos, ou menos idosos, vivem em solidão? Quantas crianças vivem abaixo do limiar da pobreza - outro grupo de risco - sem condições para suportar situações extremas?
A solidariedade pratica-se, um gesto salva, uma palavra ouve outras, de quem não tem a quem as dizer. A solidariedade é proximidade, a começar no vizinho, mas também nas instituições ditas de Solidariedadde Social, mas também deve ser uma preocupação de todos os orgãos autárquicos, com carácter de prioridade para as Juntas de Freguesia.
