quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

CAMPO MAIOR 2011

              Neste final de 2011, gostaria de deixar três notas, sobre a nossa terra, o meu querido CAMPO MAIOR, Leal e Valorosa vila alentejana, onde os valores mais fundamentais da vida me foram transmitidos, pela família, célula fundamental da sociedade, a que me orgulho de pertencer.
              A primeira é de dizer sim. Sim às requalificações de estradas nacionais - EN371 - Campo Maior/Retiro, finalmente em fase final, estradas municipais, nomedamente Ouguela, Roças, Alivã, De Castros, Muro e Serrinha.Requalificação da Av. Humberto Delgado. Obras de enorme benefício para todos os respectivos utentes. Uma palavra para a Autarquia, cujo empenho me parece visível e de saudar.
             A segunda é dizer "nim". "Nim" às denominadas "Festas do Povo". A espectacuralidade das ruas ornamentadas com as flores de papel, a divulgação, a presença de pelo menos um milhão de visitantes, a inauguração por S.Ex.ª O Presidente da República, o encerramento por S. Ex.ª O Primeiro Ministro, levaram Campo Maior a Portugal inteiro. Mas o contraste com um inusitado simbolismo, marca a diferença de anos em que se faziam as "FESTAS DOS ARTISTAS". Em serões acolhedores, convívio fraterno, "cabeças de rua" a recolherem semanalmente o que cada um podia dar para comprar o papel e restantes  enfeites, as mesas ao longo das ruas para confraternização entre todos que tinham colaborado, o fim solidário de algum lucro - lembro há 50 anos a fundação do Colégio de S.João. A quem de direito.
            Terceira palavra não. Não à insegurança que hoje predomina na nossa vila. Assaltos, roubos, intimidações, vandalismo, acossso de transeuntes em zonas mais desprotegidas. Tem de haver mecanismos de prevenção para estes actos, que últimamente nos assolam com mais e mais frequência. Em meu entender teria de haver junto da Autarquia um gabinete de segurança, na depência do Sr. Presidente em estreita e íntima colaboração com as forças de manutenção da ordem - GNR, SEF - no controle de grupos referenciados, que todos sabemos existirem. Atenção, porque todos somos alvos!
            Est blog, deseja um ano de 2012, cheio de SAÚDE e PAZ a todos os campomaiorenses.  

quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Tempo de Natal

               Vivemos um tempo que poucos imaginariam. Chorar sobre o leite derramado conduz-nos á grande depressão, quer de ordem económica, quer de ordem psicológica. Se a ordem económica é grave, dado que a disponibilidade para assumir os compromissos será cada vez menor, a de ordem psicológica agrava a anterior, dado ter o componente terapêutico (antidepressivos/tranquilizantes), que junta a conta da farmácia às restantes e o passo para o abismo está muito mais próximo. Vamos manter esta situação? Tenho para mim que enquanto vivermos acima das possibilidades de cada um o desastre è eminente. Consumir o que não podemos, foi catástrofe que alguns ainda irão poder remediar, outros cairão na tentativa inefável de dizer que foram ludibriados, o que em certo sentido lhe assiste a razão, dado o pouco escrúpulo de instituições financeiras, que não olharam a meios para atingirem o lucro fácil. Quem perdeu? Todos! Urge arrepiar caminho, defender o emprego - trabalhando - ignorando dirigentes sindicais, que não trabalhando semeiam  o ódio entre os que deviam defender.
              Natal é tempo de confraternizar, é tempo de família é tempo de reunir é tempo de reflectir. Por isso deixo esta reflexão, esperando a Boa Nova: Vamos mudar.
              FELIZ NATAL! 

terça-feira, 6 de dezembro de 2011

"Merklosy"

                   Sistemáticamente, somos confrontados, os que ainda resistem a lerem ou ouvirem notícias, com mais do mesmo. Debates, conferências, comentários, comentários sobre comentários, cimeiras em que o tema invariávelmente se tornou monocórdico, desolador e de uma demagogia atroz. Sim, todos sabemos que vamos ter de pagar desvarios económico/financeiros de gente sem escrupúlos que governou, na base da moeda única, dizendo que a globalização era a terapia adequada a todas as maleitas. Pelos vistos não era, ou se era foi mal conduzida, com a sobreposição de interesses pessoais, partidários em que a corrupção imperou, na esmagadora maioria dos actos praticados.
                 Mas então, há ou não espaço para uma nova condução de processos para levar de uma vez todos nós, a esmagadora maioria de nós, a ver frutos dos nossos sacrificios? Alemanha, França; que diabo foram os primeiros incumpridores. Não há alternativa a este eixo? Não acredito. Querem refundar a Europa, com as pesssoas que iniciaram o seu descalabro? Basta. Se não houver consenso em torno de um não retundo ao "merklosy", o barco vai ao fundo.
                 Na realidade, também acho que a moeda única, serve os interesses de todos, mas não com Merkel ou Sarkosy. Refundar a Europa, com mais cariz solidário, reformular a Politica Agricola Comum, apoio fundamental ás pequenas e médias empresas, empenhar os grandes grupos econónicos na sua responsabilidade social, dando assim espaço ao crescimento da economia, mas fundamentalmente livrar-nos dos políticos corruptos, livrem-nos dos grandes grupos financeiros/especuladores sem escrupúlos e das suas agências de "ranking". Chega de cimeiras, que mais não são do que encontros de "amigos" e tratem de assuntos sérios, desenhando um futuro em que possamos ter esperança.