quarta-feira, 21 de dezembro de 2011

Tempo de Natal

               Vivemos um tempo que poucos imaginariam. Chorar sobre o leite derramado conduz-nos á grande depressão, quer de ordem económica, quer de ordem psicológica. Se a ordem económica é grave, dado que a disponibilidade para assumir os compromissos será cada vez menor, a de ordem psicológica agrava a anterior, dado ter o componente terapêutico (antidepressivos/tranquilizantes), que junta a conta da farmácia às restantes e o passo para o abismo está muito mais próximo. Vamos manter esta situação? Tenho para mim que enquanto vivermos acima das possibilidades de cada um o desastre è eminente. Consumir o que não podemos, foi catástrofe que alguns ainda irão poder remediar, outros cairão na tentativa inefável de dizer que foram ludibriados, o que em certo sentido lhe assiste a razão, dado o pouco escrúpulo de instituições financeiras, que não olharam a meios para atingirem o lucro fácil. Quem perdeu? Todos! Urge arrepiar caminho, defender o emprego - trabalhando - ignorando dirigentes sindicais, que não trabalhando semeiam  o ódio entre os que deviam defender.
              Natal é tempo de confraternizar, é tempo de família é tempo de reunir é tempo de reflectir. Por isso deixo esta reflexão, esperando a Boa Nova: Vamos mudar.
              FELIZ NATAL! 

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