quinta-feira, 10 de novembro de 2011

E agora?

             Foi com alguma facilidade, que várias pessoas, chegaram a patameres de estilos de vida nunca antes sonhados. Perante tanta facilidade, nomeadamente do acesso ao crédito, foram construindo o seu castelo de cartas, não sonhando que esse castelo não tinha  base sólida, ou melhor alicerces suficientes para a sua manutenção. As instituições financeiras foram alimentando estes castelos, na mira do lucro fácil, porque também elas eram abastecidas de suculentos euros/dólares, que tinham de distribuir/emprestar, para poderem pagar o que já tinham distribuido/emprestado. Crédito imobiliário muito acima do necessário, crédito para valores móveis (automóveis, férias, material de alta tecnologia, etc.). Só facilidades. Tudo sustentado em estabilidade no emprego, com vencimentos muitas vezes, pouco compativeis com a produtividade.
           Eis quando surge a falência inimaginável - LEEMANS BROTHER´S - 2006/2007. A seguir AIG. E a seguir toda a quetão do dinheiro emprestado não tinha conrespondência, ao valor dos bens existentes, quando existiam!. "A CRISE", que claro na Europa é muito mais expressiva, porque desde a entrada no Euro, fizémos vida acima das nossas possibilidades, dando continuidade, no pior sentido, ao que vinha acontecendo desde os finais dos anos 80.
          E agora? Flências em catadupla - acabou-se o crédito - banca sem liquidez. Desemprego a subir em flecha. Funcionários públicos e pensionistas que paguem a crise. Estamos no início do que poderá ser um regersso ao pior dos meados do séc. XX. O tabalho e a poupança, no meu entender devem ser linhas de força para responder ao: "E AGORA"? Irlanda, Grécia, Portugal, Itália, Espanha... Quem será o próximo?

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