segunda-feira, 21 de novembro de 2011

Submissos ou Indignados?

            Numa abordagem meramente linguistica, torna-se fácil chegar às definições do título deste post, mas o que torna hoje estas palavras mais actuais, para mim sem qualquer dúvida, são as condições de vida de uma população cada vez com menor liquidez, menor poder de compra, fundamentalmente os de menores rendimentos, desempregados ou idosos/pensionistas. A realidade é que uma taxa de desmprego de 12,4%, ou seja entra 600 a 700.000 desempregados, em que mais de 10% são jovens licenciados - indigna. E terâo de ser submissos os idosos/pensionistas, na esmagadora maioria com pensões abaixo dos €500,00? Ou serão submissos, os que numa falha clamorosa, de previsão de sustentabilidade da Segurança Social e Caixa Geral de Aposentações, foram mandados a não trabalhar (reformados), com 50 anos de idade e menos, ou politicos com apenas 12 anos de exercício de funções?
             Hoje reina a indignação. Mas atenção, essa mesma indignação se fôr só polìtica, tudo ficará na mesma, enquanto existir democracia representativa, que por definição é a alternância de poder. Churchill, no pos guerra, dizia que a democracia representativa poderia ser o pior dos regimenes, enquanto não se inventar um melhor. Vivemos um período conturbado. E ou as forças políticas, sindicatos e entidades patronais, entidades financeiras e governos, não estabelecerem plataformas de entendimento, para uma mais justa  repartição de sacrificios, geradora de mais emprego, maior produtividdade, a indignação estará no top, mas a submisssão ao lucro fácil estará mais perto só de alguns. Pede-se moderação e  regulação/ficalização, quer de entidades patronais quer de sindicatos, que por definição defendem os interessses dos trabalhadores. Não basta parecer sério, tem de se ser e dmonstrar ser sério.

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