No extremo mais ocidental da Europa, Portugal, rectângulo com mais de 800 anos de história, está mergulhado na mais profunda crise recessiva desde a última década do século XIX.
Atravessámos a I República, uma ditadura de 48 anos e disseran-nos em 25 de Abril de 1974 que a democracia foi restaurada, a Europa e os restantes continentes nos passsariam a respeitar, sendo parceiros de corpo inteiro nas organizações internacionais, claro está preferencialmente aderimos à CEE, fomos bons alunos e alinhámos no primeiro grupo de aderentes à moeda única europria - Euro.
As vicissitudes do pos 25 de Abril, devem ter sido demasiadas redundantes para quem se imaginou estar ao nivel de paises, cuja conjuntura económica, nada tinha a ver com Portugal. Não soubemos equacionar na democracia o que de melhor ela pressupôe - vontade das maiorias na construção de uma sociedade mais justa e fraterna. Subverteu-se a idealogia, ao abrigo do interesse individual, de grupos sócio-profissionais, de organizações mais ou menos secretas e ao povo foi declarado o paraiso, passou a gastar acima das suas possibilidades, alimentado por instituições financeiras não controladas, cujo fim era o lucro, quando caminhavamos para o inferno. Este estado em que no encontramos necessitou que alguém - TRÓIKA - nos viessse impôr regras que teremos de cumprir, para ser novamente bons alunos. Entretanto o desemprego cresce, a economia afunda-se, nas famílias (muitas, mais do que estamos a pensar) há pobreza envergonhada, a agitação social é previsivel.
Rio Xèvora, nasce num distrito completamente raiano , dos poucos senão o único, completamente imune á agressão ambiental (livre de poluição). Em grande parte do seu percurso atravessa o concelho de Campo Maior, onde quem escreve esta nensagem reside. Este rio que deu o título ao blogue, e o concelho que ele atravessa, deveriam ser visitados e avaliados para memória futura de não poluição, não só ambietal, e de empreemdorismo, para que ainda seja possivel, com dedicação ao trabalho, que implica sustentabilidade no emprego, continuar Portugal.
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