Vive hoje Portugal e esmagadora maioria dos portugueses, uma situação de verdadeira calamidade. Todos deveriam ter a noção e memória do que fizeram nas últimas duas décadas, influenciados pelas condições de facilitismo financeiro, que nunca deveriam ter existido, e reflectir se tudo o que lhe disponibilizaram seria expectável vir a ser pago.
A grande expeculação financeira dos anos 80/90, do século XX, que ninguém quer assumir é concerteza uma das principais responsáveis do que hoje à esmagadora maioria toca. Encerramento de empresas (pequenas e médias) - as grandes e multinacionais deslocalizam-se - ao sabor do preço da mão de obra e de incentivos fiscais. Desemprego - cerca de 800.00. Dininuição do poder de compra, com o evidente diminuição do consumo interno. Diminuição do Produto Interno Bruto(PIB). Em conclusão, não existe maneira de cumprir os emcargos financeiros assumidos pelas famílias, que agora reclamam - postos de trabalho e dinheiro, que não há, para a voracidade das instituições financeiras, que não olham a meios para atingirem os seus fins - cobrarem as dívidas que propuseram, sem a menor garantia de as cobrar.
No fundo, sobra para o estado português, também ele aliciado, desde que somos parceiros da CEE, para um falicitismo, compadrio e corrupção, com somas astronómicas de quadros comunitárrios que chegaram em "paletes", para betão de fachada, empresas de acordo com a cor política no poder, mas que se esqueçaram que tinham de pagar.
Chegou a hora de pagar. E quem paga? Não os corruptos, os compadres. Esses estão seguros na troca de influências, que os partidos políticos proporcionam. SÃO SEMPRE OS MESMOS. Vejam a composição dos últimos governos.
A minha memória de muitos anos, diz-me - aumentar impostos, cortar ajudas sociais, foi sempre o mais fácil. Cortar na despesa pública - vencimentos, ajudas de custo, viaturas, fundações, empresas públicas, parcerias público privadas, adjuntos acessores, gabinetes júridos, de imagem, etc. etc. NÃO. E então os compadres?
Votei na actual coligação.CHEGA! A vergonhosa implementação da Taxa Social Única - merece o meu repúdio e indignação, o corte mais ou menos cego de 13º. e 14º. mês, o corte de vencimentos aos activos fundamentalmente aos pensionistas e reformados é um verdadeiro roubo. Haja decência, procurem o dinheiro para onde nunca deveria ter sido canalizado.
NUNCA ESQUEÇAM! O POVO TEM MEMÓRIA!